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segunda-feira, 18 de setembro de 2017

George Soros: uma ameaça aos cristãos conservadores do Brasil

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Documentos da Open Society Foundations mostram que bilionário investe pesado na “ideologia de gênero”

Aquele seu amiguinho “lacrador”, que repete o discurso sobre “ideologia de gênero” aprendido em sala de aula com professores ligados a movimentos de esquerda, mal sabe que está fazendo o jogo de um dos homens mais ricos do planeta, com fortuna avaliada em 25 bilhões de dólares.
O nome de George Soros constantemente vem aparecendo como um dos maiores promotores de conceitos anticristãos no planeta. No ano passado, o site hacker DC Leaks publicou dezenas de documentos secretos que mostravam parte das operações da Open Society Foundations, carro-chefe do pensamento de Soros.

O material demonstrava, entre outras coisas, que o bilionário estava por trás de diversos movimentos nas sociedades ocidentais, visando atacar sobretudo os conservadores. Nos Estados Unidos, milhares de pessoas assinaram uma petição no Change.org, pedindo que o presidente Donald Trump impedisse o bilionário e sua Open Society Foundations de operar em território americano.
Entre as muitas acusações estava a de que ele gasta fortunas para tentar mudar – pela aprovação de leis e pela imprensa – a ideia da população sobre temas como aborto, ateísmo, legalização das drogas, educação sexual, eutanásia, feminismo, controle de armas, e a imigração em massa. Sua Open Society promove também experiências diversas em engenharia social.
Resultado de imagem para george soro e a ideologia de generoSegundo o especialista do Instituto de Estudos Estratégicos Igor Pshenichnikov, essa agenda é global. “Em seu livro ‘A Era da Falibilidade’, Soros admite que seu objetivo principal é criar um mundo sem fronteiras, onde todos sejam iguais e livres, onde os interesses de todas as minorias, especialmente as sexuais, não só são garantidos por meio de legislação, mas prevalecem sobre os interesses da maioria”.
Ainda segundo Pshenichnikov, Soros é o grande entusiasta de uma ideologia de gênero “carregada nas profundezas do movimento feminista e que hoje se tornou um fundamento sócio-político da sociedade ocidental”.
O especialista aponta que a agenda programática desse movimento inclui a “depatogenização de identidades sexuais e de gênero, juntamente com estratégias para descriminalizar a prostituição e reconhecer legalmente a transexualidade como uma norma psiquiátrica”.
Tudo isso é feito com um trabalho constante junto à Organização Mundial da Saúde, onde ele “tentou mudar as classificações internacionais existentes de transtornos sexuais para que os postulados da ‘ideologia de gênero’ pudessem ser justificados cientificamente”.
Em um texto publicado recentemente no site da Open Societydivulgado no Twitter oficial de Soros, ele lamenta o crescimento na América Latina do “movimento conservador”.
Para Soros, essa é “uma ideologia falsa”, que se opõe ao conceito “libertador da ideologia do gênero”.  Quem são os culpados? Sobretudo os cristãos, que “procuram benefícios religiosos”. Por isso, argumenta, é preciso um acirramento de posições em 2018.
Ele aponta para a América Latina como seu alvo, citando o Brasil como exemplo de onde ele e seu movimento lutam pela legalização do aborto e do casamento gay, além da garantia dos “direitos LGBT” e das conquistas do feminismo.
Com um escritório aberto no Rio de Janeiro, em 2014, o diretor da Open Society na América Latina é o brasileiro Pedro Abramovay, filiado ao PT e que trabalhou no governo Lula. No ano passado foram US$ 34 milhões de dólares para projetos parceiros em vários países latino-americanos.
Autor: Jarbas Aragão
Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br/george-soros-uma-ameaca-aos-cristaos-conservadores-do-brasil/

sábado, 2 de setembro de 2017

A TRICOTOMIA DO HOMEM

http://img.cacp.org.br//2012/09/O homem é um ser tricótomo (1Ts 5.23; Hb 4.12). O termo tricotomia significa “aquilo que é dividido em três” ou “que se divide em três tomos”. Em relação ao homem, o termo tricotomia refere-se às três partes do seu ser: corpo, alma e espírito. Há divergência neste ponto entre alguns teólogos. Há aqueles que entendem o homem como apenas um ser dicótomo, ou seja, que se divide em duas partes: corpo e alma (ou espírito). Os defensores da dicotomia do homem unem alma e espírito como sendo uma e a mesma coisa. Entretanto, parece-nos  mais aceitável o ponto de vista da tricotomia. Esse conceito da tricotomia crê que o homem é uma triunidade composta e inseparável. Só a morte física é capaz de separar as partes: o corpo de sua parte imaterial.
a) O corpo: É a parte inferior do homem que se constitui de elementos químicos da terra como oxigênio, carbono, hidrogênio, nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, enxofre, sódio, cloro, iodo, ferro, cobre, zinco e outros elementos em proporções menores. Porém, o corpo com todos esses elementos da terra, sem os elementos divinos, são de ínfimo valor. No hebraico, a palavra corpo é basar. No grego do Novo Testamento, a palavra corpo é somma. Portanto, o corpo é apenas a parte tangível, visível e temporal do homem (Lv 4.11; 1Rs 21.27; Sl 38.4; Pv 4.22; Sl 119.120; Gn 2.24; 1Co 15.47-49; 2Co 4.7). O corpo é a parte que se separa na morte física.
b) A alma: É preciso saber que o corpo sem a alma é inerte. A alma precisa do corpo para expressar sua vida funcional e racional. A alma é identificada no hebraico do Velho Testamento por nephesh e no grego do Novo Testamento por psiquê. Esses termos indicam a vida física e racional do homem. Os vários sentidos da palavra alma na Bíblia, como sangue, coração, vida animal, pessoa física; devem ser interpretados segundo o contexto da escritura em que está contida a palavra “alma”. De modo geral, em relação ao homem, a alma é aquele princípio inteligente que anima o corpo e usa os órgãos e seus sentidos físicos  como agentes na exploração das coisas materiais, para expressar-se e comunicar-se com o mundo exterior. Nephesh dá o sentido literal de “respiração da vida” (Sl 107.5,9; Gn 35.18; 1Rs 17.21; Dt 12.23; Lv 17.14; Pv 14.10; Jó 16.13; Ap 2.23; Ecl 11.5; Sl 139.13-16).
c) O espírito: No hebraico é ruach e no grego, pneuma. O espírito do homem não é simples sopro ou fôlego, é vida imortal (Ec 12.7; Lc 20.37; 1Co 15.53; Dn 12.2). O espírito é o princípio ativo de nossa vida espiritual, religiosa e imortal. É o elemento de comunicação entre Deus e o homem. Certo autor cristão escreveu que “corpo, alma e espírito não são outra coisa que a base real dos três elementos do homem: consciência do mundo externo, consciência própria e consciência de Deus”.
Por: Elienai Cabral do site da CPAD News

O que significa “Estado Intermediário dos Mortos”?

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O estado intermediário é um período entre a morte de alguém e o arrebatamento da igreja para os salvos ou a ressurreição final do fim dos tempos.

Baseado na Bíblia, livros e nos estudos escatológicos (estudo do que acontecerá quando todas as coisas forem consumadas, particularmente, no que se refere na segunda vinda de Cristo) podemos dizer, resumidamente, de modo que os irmãos venham entender sobre o “ESTADO INTERMEDIÁRIO DOS MORTOS”.
A verdade está revelada na Palavra de Deus, a Bíblia, e isso não deixa lugar para especulações seja quem for, mesmo que as pessoas sejam bem intencionadas. A Palavra de Deus afirma enfaticamente que uma das razões porque Jesus veio a este mundo, foi para nos mostrar como podemos ter vida abundante não apenas aqui, mas também eterna, no além. A Bíblia diz: “… segundo o poder de Deus, que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos.” (2Tm 1.8,9).
Não precisamos ficar confundidos ou desencorajados a respeito do destino dos mortos porque temos a Palavra de Deus e a revelação de Seu Filho Jesus Cristo.
As bênçãos resultantes da vinda do Senhor Jesus a este mundo são incontáveis. Elas se relacionam com tudo que concerne ao crente. Uma dessas bênçãos tem a ver com os filhos de Deus que já dormiram ou vierem a dormir no Senhor. Na glória celestial ser-nos-ão reveladas inumeráveis outras bênçãos das quais usufruiremos, derivadas da vinda de Jesus aqui. Elas têm alcance ilimitado, aqui e na eternidade.
O que acontecia antes da ressurreição de Cristo?
Os mortos ímpios eram encaminhados para um lugar chamado SHEOL (AT) HADES (NT), enquanto que os justos iam para o seio de Abraão. Para compreender os ensinos bíblicos quanto ao lugar para onde vão os mortos, é necessário observar o texto original do Antigo Testamento em hebraico, e o original grego do Novo Testamento.
1. Antigo Testamento:
  • SHEOL
– A morada dos mortos. Era considerado como uma região situada embaixo da terra (Nm 16.30,33; Am 9.2), sombria e escura, onde os espíritos desencarnados tinham uma existência consciente, mas amortecida e inativa (2Sm 22.6; Ec 9.5,10). O povo hebreu via o Sheol como o lugar para onde justos e ímpios iam, após a morte (Gn 37.35; Sl 9.17; Is 38.10; Dt 32.22; NTLH, o mundo dos mortos), um lugar onde se recebiam punições e recompensas. Além disso, a Bíblia o descreve como tendo um apetite insaciável (Is 5.14; Hc 2.5; a morte).
– Entretanto, Deus está presente no Sheol (Sl 139.8; ARA, abismo; ARC, Seol). Para Deus, ele é aberto e conhecido (Jó 26.6; Pv 15.11). Isto sugere que, na morte, ao morrer, o justo continua sob os cuidados de Deus, e os perversos não escapa ao seu castigo. O conceito de Sheol permite entender o significado de Salmos 16.10. Pedro viu o cumprimento desse salmo messiânico na ressurreição de Jesus (At 2.27).
2. Novo Testamento:
  • HADES
– Palavra grega traduzida por Inferno.
Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo, e vivia todos os dias regalada e esplendidamente. Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele; E desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas. E aconteceu que o mendigo morreu, e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico, e foi sepultado. E no inferno, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão, e Lázaro no seu seio. E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim, e manda a Lázaro, que molhe na água a ponta do seu dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama. Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e agora este é consolado e tu atormentado. E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite. (Lucas 16.19-31)
Tanto SHEOL como HADES, ambas designam o lugar para onde, nos tempos do Antigo Testamento, iam todos após a morte: justos e injustos, havendo, no entanto nessa região dos mortos, uma divisão para os justos e outra para os injustos, separados por um abismo intransponível. Todos estavam ali plenamente conscientes. O lugar dos justos era de felicidade, prazer e segurança. Era chamado “Seio de Abraão” “Paraíso”. Já o lugar dos ímpios era e são medonhos, cheio de dores e sofrimentos, estando todos lá plenamente conscientes. Tanto SHEOL quanto HADES quer dizer INFERNO.
Quanto ao Inferno podemos dizer que é um lugar de punição eterna pela injustiça. A ARA (Almeida Revista Atualizada e ARC (Almeida Revista Contemporânea) usam essa palavra para traduzir Sheol (hebraico – Antigo Testamento) e Hades (grego – Novo Testamento), respectivamente, referindo-se ao mundo dos mortos.
Inferno também é a tradução para Gehenna, a forma grega da frase hebraica que significa “Vale de Hinom” – vale a oeste e sul de Jerusalém. Nesse vale, os cananeus adoravam Baal (senhor, dono – nome de um ou mais falsos deuses, um lugar e dois povos dos Antigos Testamentos: deus da fertilidade) e o deus Moloque (a divindade nacional dos amonitas. Chamava-se, também, Milcom e Malcã, 1Rs 11.5; Jr 49.3.), os amonitas sacrificava suas crianças em um fogo que queimava continuamente. Acaz e Manassés, reis de Judá, foram culpados por essa terrível prática idólatra (2Cr 28.3; 33.6).
O profeta Jeremias profetizou que Deus visitaria Jerusalém com tamanha destruição, a tal ponto de seu vale ficar conhecido como “vale da Matança” (Jr 7.31-34; 19.2,6).
O inferno também tem outra tradução chamada TÁRTARO, conforme 2Pe 2.4.
Depois da ressurreição de Cristo
Antes de morrer por nós, Jesus prometeu que as portas do Inverno não prevalecerão contra a Igreja (Mt 16.18). Isto mostra que os fiéis de Deus, a partir dos dias de Jesus, não mais descerão ao Hades, isto é, à divisão reservada ali para os justos. A mudança ocorreu entre a morte e a ressurreição do Senhor, pois Ele disse ao ladrão arrependido: “… hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.43). Sobre o assunto, diz o apóstolo Paulo: “…Quando ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro, e concedeu dons aos homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às regiões inferiores da terra?” (Ef 4.8,9).
Entende-se, pois, que Jesus, ao ressuscitar, levou para o Céu os crentes do Antigo Testamento que estavam no “seio de Abraão”, conforme ele prometera em Lucas 16.22. Muitos desses crentes, Jesus os ressuscitou por ocasião da Sua morte, certamente para que se cumprisse o tipo prefigurado na Festa das Primícias (Lv 23.9-11), que profeticamente falava da ressurreição de Cristo (1Co 15.20,23).
O apóstolo Paulo foi ao Paraíso, o qual está no terceiro Céu (2Co 12.1-4). Portanto, o Paraíso está agora lá em cima, na imediata presença de Deus. Não em baixo, como dantes. A mesma coisa vê-se em Ap 6.9,10, onde as almas dos mártires da Grande Tribulação permanecem no Céu, “debaixo do altar”, aguardando o fim da Grande Tribulação, para ressuscitarem (Ap 20.4) e ingressarem no reino milenial de Cristo.
Os crentes que agora dormem no Senhor estão no Céu, pois o Paraíso está lá agora, como um dos resultados da obra redentora do Senhor Jesus Cristo (2Co 5.8). No momento do arrebatamento da Igreja, seus espíritos virão com Jesus, unir-se-ão a seus corpos ressurretos e subirão com Cristo, já glorificados.
Jesus no Céu
Depois que Cristo subiu para o Céu, a Bíblia não mais se refere ao Paraíso como estando “em baixo”. Desse ponto em diante todas as referências no Novo Testamento falam da localização do Paraíso como estando “em cima” ou “no alto”.
Na manhã da ressurreição, Cristo não permitiu que Maria Madalena ou os discípulos O tocassem, porque Ele havia descido ao SHEOL. Ali Ele libertou os mortos justos que estavam no Paraíso (seio de Abraão) e transferiu-os para um ponto situado nos lugares celestiais. Foi nessa ocasião que Ele “levou cativo o cativeiro” ou a multidão de almas cativas dos mortos justos esperando no SHEOL/HADES pela consumação da obra de Cristo.
A presente situação dos ímpios mortos Como já sabemos, o crente quando morrer, não vai mais para o HADES. Ele vai estar com Cristo. Paulo disse que desejava “partir e estar com Cristo“. Em 2 Coríntios 5.6-8, o apóstolo Paulo foi enfático ao expressar sua confiança que, estar “ausente do corpo” na morte, é estar “presente com o Senhor”. Portanto, os mortos justos estão “presentes com Cristo” agora, ou seja, estão onde Cristo está.
Continuam descendo ao HADES, o “império da morte”, onde ficarão retidos em sofrimento consciente até o Juízo do Grande Trono Branco, após o Milênio, quando ressuscitarão para serem julgados e postos no Inferno eterno (Ap 20.13-15). Assim sendo, qualquer fantasma ou “alma do outro mundo” que possa aparecer por aqui é coisa diabólica, porque do HADES não sai ninguém. É uma prisão, cuja chave está com Jesus (Ap 1.18). Alma do outro mundo não vem à Terra, pois os salvos estão com Jesus, e os perdidos estão presos. O diabo, sim, por enquanto está solto e sabe imitar e enganar com muita habilidade.
O estudo comparativo de passagens bíblicas como 1Pe 3.18-20 e Atos 2.27,31, mostra que a vitória de Cristo foi anunciada até no HADES (do lado do paraíso), o reino dos mortos. Todo o universo tomou conhecimento da transcendental vitória de Jesus, na Sua morte e ressurreição.
A sorte do incrédulo foi selada durante sua vida terrena. Ele sabe qual o seu destino eterno, e está apenas aguardando o julgamento e a justiça de Deus para ser “lançado fora” e sua sentença começar.
O estado dos mortos
Escritores gregos antigos viam a morte como um sono. Homero, em sua obra A ILÍADA, chama o sono de “irmão gêmeo da morte”. Dizem que Sócrates, condenado a morrer envenenado, declarou: “Se a  morte é apenas um sono sem sonhos, deve ser algo maravilhoso.” Mas a Palavra de Deus ocupa-se do assunto com toda clareza.
O estado dos justos falecidos
Na morte, a vida corpórea cessa e o corpo começa a desintegrar-se, o que é inerente à sua natureza (O corpo fica como que dormindo). Daí o espírito ou a alma humana entra em estado consciente de existência. É a natureza desse estado, particularmente com respeito aos justos, que agora temos de estudar.
Os justos estão com Deus – A declaração em Eclesiastes 12.7, de que o espírito volta a Deus que o deu, acha-se repetida em passagens do Novo Testamento. Em Filipenses 1.23 Paulo falou de partir e estar com Cristo. Referia-se ao dilema que tinha quanto ao morrer ou continuar vivo. Reconhecia que, continuar nesta vida significava muito sofrimento, mas o terminar desta vida significava uma partida imediata para a presença de Cristo.
Os justos estão no paraísoConforme Apocalipse 2.7, àquele que vencer, Cristo lhe concederá o privilégio de comer “…da árvore da vida, que está no meio do paraíso de Deus”. Ainda que não seja usado o termo “paraíso” em Apocalipse 22.1,2, é provável que a ideia seja a mesma. Nessa passagem, a “arvore da vida” aparece ao lado do rio da água da vida, e o quadro total é o de um paraíso ou jardim de bem-aventurança.
Os justos estão vivos e conscientes– Os justos desincorporados estão vivos e conscientes. Ainda que o Novo Testamento ensine que há um estado desincorporado durante o intervalo entre a morte e a ressurreição, em parte alguma ele deixa transparecer a ideia de que esse estado seja de animação suspensa ou de inconsciência (Lc 16.19-31). Várias passagens nos ajudam a compreender melhor.
Em Mateus 22.32 Jesus declarou aos saduceus que Deus é Deus dos vivos. Sua declaração foi feita em referência às palavras dirigidas a Moisés na ocasião da sarça ardente: “Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó.” Jesus interpretou essa declaração como significando que Deus estava dizendo: “Abraão, Isaque e Jacó morreram há muito tempo, porém eles continuam vivos”.
Os justos estão em descansoEsta declaração se baseia nas palavras de Apocalipse 14.13: “Bem-aventurados os mortos que desde agora morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham.” A ideia principal do termo “descanso” é de refrigério depois do labor. Os que morrem no Senhor são descritos como estando num estado de bem-aventurança, porque entram numa experiência de regozijo, como sendo aliviados então das lutas desta vida.
O estado dos ímpios falecidos
As passagens do Novo Testamento que tratam dos maus ou injustos no estado desincorporados, são menos numerosas do que as que se referem aos justos. Porém, as poucas que se relacionam com este tópico, conduzem a várias conclusões:
  • Lucas 16.23 – Ímpios falecidos:
  1. a) Estão num lugar fixo.
  2. b) Continuam vivos e conscientes.
  3. c) Estão separados de Deus.
  • 2 Pedro 2.4,9 – Ímpios falecidos: – Estão reservados para o castigo eterno.
Portanto, o que estão ensinando sobre os mortos (justos ou ímpios) se encontrarem na sepultura, em sono profundo e em estado de inconsciência, não tem apoio nas Escrituras.
O céu e o inferno
O destino final da Igreja é sua habitação na eterna presença de Deus. A Bíblia e a doutrina cristã chamam isto de “céu”.
Como é o céu?
Quando as pessoas perguntam qual a crença do cristão sobre o Céu, não é possível dar uma resposta precisa e detalhada. As razões são óbvias. Como seria possível explicar a um índio que vive na selva, como é a cidade grande? Todavia, tanto os selvagens como o citadino vivem no planeta Terra, respiram o mesmo ar e gozam do mesmo sol. Mas o Céu, como quer que ele seja, deve ser fundamentalmente diverso. Sua definição deve estar quase  além do entendimento humano.
Em Apocalipse está escrito “…Deus habitará com eles (homens)…” (Ap 21.3). O ponto alto da história bíblica da redenção de Deus é “a Cidade Santa”, Deus com seu povo. Em tal comunidade, “…Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima” e não haverá nem prato, nem luto, nem dor, “porque as primeiras cousas passaram” (Ap 21.4). Quanto a isto é importante saber que:
O Céu é um lugar real, literal– Este mundo é apenas a ante-sala do próximo. Esta existência é breve e incidental em relação às alturas eternas da próxima. O coração, em seu anseio por algo melhor, apoia a conclusão que deve haver um lugar para nós, após a morte física. Lendo João 14.2,3 vemos que por duas vezes Jesus chama o Céu de LUGAR. Realmente o Céu é um lugar real, literal, físico. É um lugar na presença de Deus, um lugar que Cristo nos está preparando.
O Céu é um lugar espaçoso (Ap 7.9)– Se Jesus criou o mundo em seis dias, como os animais, o firmamento e os seres humanos – toda a Sua criação é realmente maravilha e ultrapassa a todo entendimento – qual não deve ser o lugar que Ele vem preparando durante esses anos todos? Os capítulos 21 e 22 do livro de Apocalipse fala das belezas desse lugar.
O Céu fica em cima (At 1.9; 2Res 2.11; 2Co 12.2,4; Ap 21.3,4; 22.3-5)– Sim, o Céu reserva maravilhosas perspectivas para aqueles que foram levados no precioso sangue de Cristo; e, verdade é que, onde quer que esteja o Céu está vinculado às bênçãos de Deus, em Seu Filho, Jesus Cristo.
A realidade do inferno
No Novo Testamento, há três palavras diferentes, no grego, que são traduzidas pela mesma palavra INFERNO em português, são elas: HADES, GEENA e TÁRTARO.
Na verdade, essas três palavras gregas têm basicamente um significado diferente:
– HADES é o SHEOL do Antigo Testamento. É o lugar onde os espíritos dos mortos aguardam a ressurreição.
– GEENA por outro lado, refere-se ao inferno em relação ao castigo eterno. É o lugar para onde irão os injustos após o julgamento do Grande Trono Branco.
– TÁRTARO é usado para referir-se à prisão dos anjos caídos (Jd v. 6).
Quanto ao inferno
– É antítese (oposição entre palavras ou ideias) do Céu (Mt 11.23).
– Cristo prometeu fazer a Sua Igreja triunfar sobre o inferno (Mt 16.18).
– No inferno há vida consciente e sofrimento eterno (Lc 16.23).
– Deus tem poder de matar o corpo e lançar a alma no Inferno (Mt 10.28).
– A indisciplina dos nossos membros pode ser causa de condenação do corpo ao Inferno (Mt 5.29).
– Não há escape do Inferno para o impenitente (Mt 23.33).
– O Inferno (Geena) será um lugar de sofrimento eterno e de eterna separação do Salvador (Mt 13.42,49,50; 25.41).
Adaptado do site http://ebdadev1.blogspot.com.br em 16/08/2017

APRESENTANDO O MESSIAS

Devemos pregar o Evangelho aos judeus? Sim! Por quê?


Apresentando o Messias
“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” Romanos 1:16
Gostaria de compartilhar algumas razões bíblicas do porque anunciar as boas novas do Senhor Jesus aos judeus. Em primeiro lugar porque nós, seres humanos, somos pecadores, como está escrito: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3:23) e, desta forma, precisamos de salvação, como também confessou o rei Salomão: “Na verdade que não há homem justo sobre a terra, que faça o bem, e nunca peque” (Ec 7:20).
Porque precisam de consolação, fomos chamados a consolar Israel “Consolai, consolai o meu povo, diz o vosso Deus” (Is 40:1). Temos o Santo Espírito consolador.
Porque é um Mandamento do Senhor: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16:15). Mas como os discípulos cumpririam esse mandamento?  Através do poder que receberiam da parte do Senhor: “Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.” (At 1:8).
Porque há uma bênção para os que assim o fazem, em Gênesis 12:3, Deus disse para o patriarca Abrão: “abençoarei os que te abençoarem”. O quê, como igreja, podemos fazer para abençoar Abraão e seus descendentes, e como consequência recebermos as bênçãos divinas? Devemos fazer uma leitura correta dos textos bíblicos para não incorrermos numa interpretação errada sobre esse assunto.
Por exemplo, conta-se que um pastor, ao ler Gênesis 12:3a, quis buscar essa benção prometida e, no domingo, na igreja, perguntou para a congregação se conheciam algum judeu na cidade. Passaram a ele o endereço de um judeu.
Na segunda feira, ele foi até a casa da família do judeu, pensando o que poderia fazer em favor do judeu. Então, ele viu o carro do judeu todo sujo e decidiu que iria lavá-lo. No outro dia bem cedo o pastor foi lavar o carro do judeu. O judeu logo percebeu o que estava acontecendo. O pastor terminou o serviço e voltou para casa esperando a bênção chegar.
Já, no outro dia, no mesmo horário, o pastor foi acordando com um barulho na sua garagem. Ele se levantou da cama e foi até lá. Quando chegou diante de seu carro teve uma grande surpresa. O judeu estava diante dele, com um serrote nas mãos, serrando o escapamento do carro. Então, o pastor perguntou assustado: –  Ficou maluco, o que você está fazendo?  O judeu olhou para ele e disse: – Ontem você estava batizando o meu, hoje estou circuncidando o seu.
A maior bênção que podemos levar aos filhos de Israel é a salvação – perdão dos pecados, através do cordeiro de Deus (João 1:29).
Devemos apresentar o Messias–Jesus através do amor de Deus (1 Co 13). E como disse o Dr. Jacob Gartenhaus, judeu messiânico, com o judeu devemos evangelizar através do amor, paciência e tato.
O quê pregamos aos judeus? O evangelho: a morte do Senhor Jesus por nossos pecados, seu sepultamento, para levar para o abismo e ao esquecimento a lembrança dos mesmos; e a ressurreição, símbolo da vitória do Senhor Jesus sobre a morte, o pecado e Satanás  (1 Co 15:1-4).
E o resultado? Haverá salvação entre os judeus? SIM! Mas, não em curto prazo e nem em grande número. Porém, há o remanescente, aqueles que irão crer em Jesus e recebê-lo como seu Salvador pessoal e reconhecê-lo como o Messias de Israel  (Rm 11:5; Is 6). No mundo há mais de 7 bilhões de pessoas, dos quais aproximadamente 20 milhões são de judeus. No Brasil há cerca de 150 mil judeus (oficialmente), mas estima-se que passa de 350 mil judeus e descendentes.
Alexandre Dutra

Alexandre Dutra

Pastor Batista, Diretor dos Amigos de Sião, Mestrando Estudos Judaicos (USP)

quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Estamos em guerra


Eis que o destruidor já avança conta ti. Guarda a fortaleza! Vigia a estrada! Fortalece a resistência! Reúne todas as tuas forças! (Naum 2.1 KJA)


Estamos em guerra

Uma coisa é não amar a guerra, não desejar a guerra, não começar a guerra. Outra coisa é ignorar a guerra ao nosso redor. Se o pacifismo fosse resposta para tudo, talvez hoje o mundo fosse totalmente islâmico.
Isso não aconteceu porque Carlos Martel venceu os exércitos muçulmanos na Batalha de Tours (732 d.C.). Avançando mais no tempo, não fossem os aliados na 2ª Guerra, talvez o nazismo tivesse dominado a cultura ocidental. O mal existe e muito mais do que uma abstração, ele é concreto e não será vencido com o silêncio, com a omissão ou com a ignorância. Em uma guerra, a falta de reação já é uma rendição.
Entretanto, a guerra agora é mais sutil. Ela é ideológica, didática, midiática, mas não é menos perigosa. O inimigo almeja tomar primeiramente as mentes para depois tomar o poder. Ele se utiliza mais da astúcia do que da violência, mais do engano do que da bala. O objetivo, entretanto, permanece o mesmo. Jesus disse que o mundo nos odeia e se achamos que este mundo nos ama ou nos ignora, alguma coisa está errada. A sociedade pode ter se tornado mais educada e mudado seus métodos. Sua natureza, porém, continua a mesma.
O Ocidente defendeu a liberdade de pensamento e de crença em uma época na qual o cristianismo tinha supremacia. As ideias, as leis, as relações sociais, a cosmovisão e a cultura, em maior ou menor grau, derivavam das Escrituras. Esse tempo já passou. Agora a arena está sendo tomada por outros “ismos”, que desejam o controle. Entre os principais inimigos declarados do cristianismo, podemos citar o marxismo, que se acredita a realidade última e o islamismo, que mesmo em sua expressão mais pacífica, almeja a islamização do mundo.
Uma das maiores lições de Gramsci aos comunistas foi: não tomem quartéis, tomem escolas e universidades, não ataquem blindados, ataquem ideias gerando dúvidas, e propondo o diálogo permanente, nunca apresentando certezas, mas devem estar preparados para preencher as dúvidas antes que a consciência individual o faça. Não assaltem bancos, assaltem redações de jornais, não se mostrem violentos, mas pacifistas e vítimas das violências da “direita”.[1] Por acaso essa não é a realidade das nossas universidades e da nossa mídia e mesmo de nossa cultura?

E não pensem que o islamismo cresce explodindo homens. Ele também luta pelas mentes. A islamização tende a ocorrer primeiramente no âmbito cultural, deslocando-se depois para as esferas social e política.[2] Não tardará e ele estará nas cátedras, nas artes e na mídia ainda mais do que já está, até que finque sua bandeira nas esferas do poder.  Sua atitude intrusiva se fará sentir cada vez mais.
Declarando ou não, marxismo e islamismo se aliaram (Basta olhar a Venezuela) contra o cristianismo e tudo aquilo que se relaciona a ele.  São hoje os maiores desafios para a Igreja brasileira e do Ocidente. Se muitos cristãos sequer percebem a luta, como vencerão a guerra?
Que tipo de cristão é você?
Há três categorias de cristãos nessa guerra. Os que a lutam, os que a ignoram e os que já se renderam ao inimigo.
Os que a lutam são em número muito pequeno e muitas vezes são vistos como alienígenas no próprio corpo da Igreja. São tidos por fanáticos, alienados e como um Dom Quixote lutando contra moinhos de ventos. Temo que se repetirá em suas vidas o que aconteceu com os profetas do passado. Suas palavras só foram aceitas quando o inimigo estava às portas e era tarde demais.
Infelizmente, a grande maioria é composta por cristãos e líderes cristãos que ignoram ou tentam ignorar a guerra cultural. Ou se refugiam em suas torres de marfim, ou se orgulham de sua própria ignorância, acreditando que a espiritualidade cristã sobrevive sem as verdades reveladas do cristianismo. A piedade cristã não dispensa o conhecimento verdadeiro. Ela se solidifica com ele.
O mais triste, porém, é o número cada vez maior de organizações cristãs e de cristãos em geral que já se renderam ao inimigo. Gritam “Paz! Paz!” Quando não há paz.[3] Nossos filhos estão sendo bombardeados nas escolas e universidades com ideias e sentimentos anticristãos e eles acham que está tudo bem. Leis estão impondo a agenda homossexual e eles acham que está tudo bem. O politicamente correto nos impede de declarar o óbvio e eles aceitam isso como natural. Cursos de “teologia” têm ateus como professores e defesa da ideologia de gênero em seu currículo. E eles acreditam que está tudo bem.
Nossa batalha moral não acabou, mas foi somada a ela o âmbito intelectual e nós estamos perdendo. Não falta cristianismo, mas é um cristianismo domado, amordaçado e acuado. Dizer a verdade virou radicalismo.

Uma palavra final

“Paz, se for possível. Mas a verdade acima de tudo”, escreveu Lutero. Esses 500 anos da Reforma Protestante deveriam não apenas nos lembrar de que a verdade revelada existe, mas que defende-la muitas vezes tem um preço alto.
“Em tempos de crise, Deus sempre salvou a Igreja. Mas ele sempre a salvou pelos teimosos defensores da verdade, e não pelos pacifistas teológicos”, escreveu J. Gresham Machen (1881 – 1936) no início do século XX sobre a teologia liberal que por pouco não destruiu o cristianismo.

Claro que o chamado para lutarmos essa guerra não tem a ver com violência, ou ódio, ou maldade em qualquer sentido, pois nesse caso estaríamos nós mesmos negando o cristianismo. Tem a ver com convicção, com coragem, com posicionamento, com ação. Chega de sermos simples como pombas e prudentes como cordeiros. Chega de não denunciar o mal e de não apoiarmos os que o denunciam. Chega de deixar que o inimigo eduque os nossos filhos e domine nossos espaços. Chega de permitir que suas ideias invadam nosso ensino teológico, nossas organizações cristãs, nossas igrejas e a mente de nosso povo.
Precisamos conhecer profundamente aquilo que Deus revelou e usar essa luz para expor, enfrentar e rejeitar o engano. Sim, a guerra é espiritual. E ela se reflete na cultura, na legislação, na política, nas ações concretas do dia-a-dia. Sim, é preciso orar. Mas também é preciso estudar, aprender, entender, falar, escrever, debater, refutar, rejeitar, resistir, protestar, boicotar, orientar, advertir. A tempo e fora de tempo.
“Porque, embora vivendo como seres humanos, não lutamos segundo os padrões deste mundo. Pois as armas da nossa guerra não são terrenas, mas poderosas em Deus para destruir fortalezas! Destruímos vãs filosofias e a arrogância que tentar levar as pessoas para longe do conhecimento de Deus, e dominamos todo  o pensamento carnal, para torna-lo obediente a Cristo!” (2 Coríntios 10.3-5 KJA)
[1] PAOLA, Heitor de. O Eixo do Mal Latino Americano. São Paulo: É Realizações,  2008, p. 89
[2] HUNTINGTON, Samuel P. O choque das civilizações. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010, p. 181
[3] Jeremias 6.14

Fonte: https://artigos.gospelprime.com.br/estamos-em-guerra/